Cinco práticas fundamentais para uma vida positiva e feliz
A vida é complicada!
As decepções continuam a se acumular. Você quebrou seu telefone, está com problemas no trabalho, e ainda está irritado com a maneira como seu amigo o tratou na semana passada. Você está cansado das mesmas discussões antigas em casa e, ainda assim, precisa escolher novamente as opções de jantar para agradar toda a família.
Quando a vida parece uma grande decepção, é fácil pensar que tudo está dando errado. É bem provável que, embora você esteja enfrentando muitos desafios, a vida não é de toda ruim. Você provavelmente já se viu na situação de enxergar tudo pelo lado negativo, tendência muito humana de perceber e enfatizar as experiências difíceis e ignorar as positivas.
Há coisas boas em sua vida, e você pode tomar medidas para reconhecê-las mais facilmente, bem como fazer mudanças para enxergar as coisas sob uma perspectiva mais positiva. Se você está cansado da negatividade constante e pronto para buscar ativamente o bem, aqui estão cinco práticas fundamentais para adicionar felicidade à sua vida.
#1 A autoaceitação ajuda a aliviar a vergonha e o estresse
Todos nós somos humanos. Todos nós temos defeitos, peculiaridades, pontos fortes, preferências e necessidades. Dito isso, nem sempre os outros nos mostram que nossa condição como humanos é aceitável. Às vezes, somos ensinados que o "perfeito" e o "normal" são as únicas opções, e qualquer outra coisa nos levará a ser excluídos, envergonhados, rejeitados ou punidos. Pode parecer impossível ser feliz ou se manter positivo quando se sente que está sempre fracassando.
Mas a perfeição não é possível! Então, como podemos nos livrar dessas expectativas irrealistas e do estresse que vem com elas?
Conheça a si mesmo, goste de si mesmo
Aceitar a si mesmo como ser humano pode ajudá-lo a superar suposições e crenças rígidas sobre seu valor como pessoa. O melhor ponto de partida para a autoaceitação é conhecer a si mesmo. Faça a você as seguintes perguntas, seja honesto sem ser crítico e tente adotar uma abordagem curiosa e sem julgamentos.
· Quais são meus valores? O que é importante para mim?
· Em que eu sou bom? Quais são meus pontos fracos?
· O que eu gosto em mim? Eu menosprezo minhas qualidades positivas?
· O que eu não gosto em mim? Sou realista em relação aos padrões que tenho para mim?
· O que eu respeito em relação a mim mesmo?
· O que eu espero aprender ou mudar em mim?
À medida que você se conhece, pode começar a gostar de si mesmo. Definitivamente, você tem atributos positivos, e será mais fácil notá-los se você procurar por eles. Suas deficiências também são totalmente humanas e muitas pessoas têm algumas fraquezas. Você é apenas uma pessoa, como todo mundo, e é tão digno de bondade e felicidade quanto todos os outros.
A autoaceitação pode substituir a validação externa
Quando você depende da opinião e da validação de outras pessoas para julgar se as coisas estão bem, ou para determinar se você é uma pessoa boa ou digna, pode ficar preso na luta pela aprovação alheia. Isso faz com que você se sinta perdido, sem esperança e chateado quando não tem acesso a essa validação.
Analise os padrões pelos quais você vive e considere se está confiando demais em expectativas externas para se orientar. Ao compreender seus valores e viver de acordo com eles, você passa a se respeitar e deixar de lado a necessidade da aprovação dos outros. Você pode parar de buscar validação e, em vez disso, abraçar a vida com base no que realmente importa para você.
#2 Quando sua voz interior for negativa, tente retrucar de forma consciente
Quando internalizamos lições de outras pessoas sobre como estamos, de alguma forma, "errados", podemos desenvolver uma crítica interna severa, um pequeno diabo em nosso ombro que nos diz que tudo é horrível, que somos os piores, que isso nunca vai dar certo, então por que nos darmos ao trabalho de tentar?
Essa negatividade interna é um resquício de uma época em que você foi criticado com muita severidade, negligenciado ou até mesmo abusado. Internalizar essa voz negativa foi uma tentativa de se manter seguro quando nada parecia seguro, mas agora ela o está prejudicando e o impedindo de avançar.
A atenção plena ajuda a acalmar seu crítico interno
Quando esse diabinho se manifestar, considere ser seu próprio anjo no ombro e rebata seu crítico interno. Não é necessário discutir sobre o pensamento negativo em si, mas sim tentar uma abordagem consciente. Primeiro, observe que sua mente está tentando mantê-lo seguro por meio de críticas. Em seguida, tente guiar sua mente - o diabinho e tudo o mais - para um processo de pensamento mais solidário e realista.
Aqui estão algumas perguntas que o anjo em seu ombro pode fazer ao seu crítico interno, para neutralizar essa voz áspera e direcionar sua mente para pensamentos mais positivos:
· Esse pensamento negativo é verdadeiro ou apenas um pensamento? Preciso levar isso a sério?
· Você pode provar isso?
· Isso é útil neste momento? Isso é necessário?
· Quais são os pontos positivos ou o lado bom, aqui e agora?
· Posso me lembrar de ocasiões em que fiz um bom trabalho?
· De que lado você está?
· O que as pessoas que se importam comigo diriam?
#3 A gratidão é uma mudança de mentalidade em direção à positividade
Embora não seja necessário ter apenas pensamentos felizes, procurar deliberadamente coisas positivas e felizes em sua vida e expressar gratidão por elas pode mudar sua mentalidade para o positivo.
A ansiedade e a depressão fazem com que você se concentre apenas no negativo. Elas também o distraem do momento presente por meio da preocupação com o passado e do medo de problemas no futuro. A gratidão interrompe imediatamente os ciclos de pensamentos ansiosos e depressivos, pedindo que você olhe apenas para o momento presente, procure os aspectos positivos e reconheça que aprecia essas coisas boas.
A prática regular da gratidão pode ajudá-lo a ver o lado positivo da vida
Embora a gratidão pelo momento valha a pena, ela pode se tornar um hábito e você pode aderir a uma prática estruturada para agradecer.
Como você pode iniciar uma prática de gratidão? Reserve um tempo 3 dias por semana (o intervalo do almoço ou logo antes de dormir são ótimas opções) para sentar-se em silêncio e pensar nas coisas pelas quais você é grato. Podem ser coisas que aconteceram naquele dia, como você se sente, ou o que você percebe naquele momento, ou as grandes coisas da vida que você aprecia. Anote essas coisas e, se quiser, também pode ler as listas de gratidão anteriores para ter pensamentos mais positivos.
Se você quiser praticar a gratidão com mais frequência, vá em frente! No entanto, 3 dias por semana proporcionam um equilíbrio entre apreciar o que há de bom em sua vida e sair para vivenciá-lo. Depois de praticar esse exercício de gratidão por um ou dois meses, reflita e veja se você se vê procurando coisas pelas quais é grato com mais frequência, mesmo fora do tempo que destinou para agradecer. Sua perspectiva é mais positiva? Você se sente mais feliz ou, pelo menos, tem mais facilidade para perceber a felicidade?
#4 Dê um propósito à sua vida para uma satisfação mais duradoura
As pesquisas mostram que ter uma direção na vida e metas a serem alcançadas está associado a uma melhor saúde mental. Quando o estresse, a ansiedade ou a depressão dificultam a visão do lado positivo da vida e afetam sua felicidade, encontrar algo que dê sentido à sua vida pode ajudá-lo a recuperar uma perspectiva positiva.
Não sabe por onde começar a dar um propósito à sua vida? Considere:
· Trabalhos voluntários
· Participar de grupos comunitários
· Encontrar um emprego que se alinhe com seus valores
· Liderar iniciativas de trabalho que são importantes para você
· Passar tempo com seus entes queridos
· Um hobby que acrescente significado à sua vida
· Aprender novas habilidades e capacidades
#5 O autoperdão é fundamental para a felicidade
É muito fácil se culpar por pequenos erros ou por suas deficiências humanas, e mais ainda por erros significativos ou por ter causado danos reais. Independentemente de o erro ser grande ou pequeno, o ato de se perdoar pode ajudá-lo a aprender e mudar sem o estresse adicional de ficar emocionalmente preso.
Você pode hesitar; se você se perdoar por ter causado um dano real, como vai fazer as pazes? Você não deveria ser responsabilizado? Se você se perdoa, isso faz de você uma pessoa terrível e indiferente?
O que é o autoperdão?
O autoperdão é a escolha de vivenciar e depois liberar sentimentos difíceis como raiva, medo e vergonha por suas ações, seus pensamentos, suas falhas percebidas etc. É escolher dizer a si mesmo: "Isso é ruim, estou chateado comigo mesmo por causa disso e escolho me perdoar e deixar de lado esses sentimentos".
Isso não significa que você esteja ignorando seu impacto ou "escapando" de alguma coisa. Se você escolher deliberadamente perdoar a si mesmo por erros ou danos e conseguir deixar de lado os sentimentos complexos de raiva, vergonha, medo ou tristeza, terá uma mentalidade muito melhor para analisar honestamente o que precisa fazer e depois, de fato, fazer. A raiva e a vergonha podem deixá-lo na defensiva, impedindo-o de assumir a responsabilidade e perpetuando a autocrítica.
Às vezes, você precisará pedir desculpas e mudar. Outras vezes, vai perceber que a única coisa que precisa mudar são as expectativas irrealistas que têm em relação a si mesmo. De qualquer forma, com o autoperdão, você ganha clareza para assumir a responsabilidade por suas emoções e também dá a si mesmo espaço emocional para fazer o trabalho de reparação.
Perdoar não é esquecer
Aliado a perdoar a si próprio, perdoar os outros pode abrir espaço para mais positividade. Dito isso, quando você leu o cabeçalho desta seção, como se sentiu com a palavra "perdão"? Muitos de nós aprendemos que o perdão é algo que damos a outras pessoas, não algo que fazemos para nosso próprio benefício. Muitas vezes, somos ensinados que perdoar alguém é limpar o passado, agindo como se uma ofensa ou dano nunca tivesse acontecido. Isso pode parecer um insulto ou impossível quando somos gravemente feridos ou repetidamente maltratados, especialmente quando a outra pessoa não muda seu comportamento e nem pede desculpas.
O perdão é para você, não para eles
O perdão não é algo que você oferece a outra pessoa, é algo que você dá a si mesmo. Perdoar é renunciar a seu apego emocional à ofensa ou ao dano, reconhecendo que você não precisa ficar com raiva ou magoado.
Você não precisa gastar energia mental em "por que" ou em obter justiça. Você não precisa voltar a falar com eles se não quiser, e pode escolher ações que o protejam e, ao mesmo tempo, abraçar o perdão. Perdoar é simplesmente dizer a si mesmo: "Eu sei o que aconteceu, não gostei, isso me magoou e estou decidindo deixar esses sentimentos de lado".
Depois de sentir a raiva, o medo ou a tristeza inicial, você pode honrar seus sentimentos e optar por deixá-los ir. Você pode perceber que os sentimentos voltam a surgir quando você se lembra do dano, portanto, lembre-se de que o perdão é um processo, não um evento. É provável que você tenha que escolher o perdão várias vezes para criar paz para si mesmo, mas esse esforço definitivamente vale a pena.
A terapia em Coral Springs pode ajudá-lo a tornar as práticas de positividade parte de sua vida cotidiana
Depois de ler essas práticas de positividade para uma vida mais feliz, como você se sente? Você se sente revigorado, pronto para começar e sabe por onde começar? Ou você acha que precisa de alguém para conversar, para ver como pode colocar essas ideias em prática e para falar sobre os preconceitos, as expectativas e o autojulgamento inerente que você sabe que terá de enfrentar para ter uma vida mais feliz?
Você nunca precisará enfrentar essa mudança de vida sozinho. Posso ajudá-lo a superar seus obstáculos, usar abordagens como EMDR para confrontar crenças negativas e trabalhar com você para colocar em prática estratégias significativas que o ajudam a viver uma vida mais feliz e satisfatória. Entre em contato quando estiver pronto e agende uma ligação gratuita de 15 minutos para começar a viver com mais positividade!
